Beyoncé

Não sou rapariga de depender de algo. Não consigo subordinar-me. E por isso sempre achei que ser fã de algo era ser normal, igual a tantos/as outros/as. Os chamados role models nunca me despertaram muito interesse, nem sequer o mínimo.
Ouvia música, como todo o mundo e um dia uma amiga mostrou-me um track ... que de uma forma mágica e repentina me conquistou. Não pela batida, não pela cantora, (porque na altura nem tão pouco a conhecia) mas sim pela densidade de emoções que cada palavra da sua música me fazia sentir. Pela primeira vez na vida, consegui ouvir algo que vinha não só de uma simples intérprete, mas sim de uma pessoa tão comum como tantas outras. Permitia-nos ouvi-la, assim, integralmente. Sem vírgulas, quases ou talvez, ela consegue fazer com que eu me ouça.
Foi a ouvi-la que me tornei numa pessoa melhor. Consegui vê-la como a projeção de uma boa mulher e não simplesmente de uma mulher boa. A Beyoncé fascina-me pela sua inner-beauty. Tem um brilho inexplicável, uma mistura de contéudo e forma, humildade e fama. E isso cativa um público. 
Quem me conhece, ao início ficou até espantado por eu mostrar tanto respeito por uma famosa. Mas para mim, ela nunca será só isso. Será sempre um conjunto de extras, um poço de inspiração e uma estrada pela qual posso caminhar de pés descalços e olhos fechados.
Agradeço às duas mulheres da minha vida: a ela e à minha mãe, que unidas conseguiram criar o exército que tenho dentro de mim, sempre a comandar-me para além do meu horizonte.


Bem, acho que dá para perceber o fanatismo. 

Love, Nês

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